A carga tributária brasileira alcança aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, quase a metade de tudo o que é produzido ou vendido no país, incluindo os serviços, é tributo.
Um componente de custo desse tamanho não pode ser negligenciado pelas empresas.
Nesse sentido, gestão tributária ideal é a que busca, em primeiro lugar, o pagamento correto dos tributos evitando a imposição de multas e acréscimos, os quais não só aumentam o custo, como surgem de forma inesperada comprometendo o fluxo de caixa.
Cabe ainda à gestão tributária encontrar a forma menos gravosa de cumprir as obrigações fiscais: o planejamento tributário. Essa importante atividade analisa a legislação e suas atualizações e, de acordo com as atividades da empresa, indica os melhores caminhos e formas de tributos, visando pagar o mínimo possível de impostos, dentro do que permite a lei.
Para isso, o planejamento tributário analise benefícios fiscais concedidos por municípios, estados e pelo governo federal para indicar serviços e atividades que podem ser beneficiadas. Pode sugerir mudança de local de determinada indústria ou serviço.
Outro item tratado pelo planejamento é em relação a reorganização societário, podendo propor mudanças ou até mesmo abertura de empresas com atividades complementares.
Outros pontos que são considerados em um bom planejamento tributário são:
- Levantamento de créditos de insumos de PIS/COFINS;
- Reclassificação fiscal de produtos;
- Racionalização de atividades.